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Resumo

O estudo objetivou estimar a prevalência de casos de obesidade e baixo peso na população infantil escolar
(faixa etária de 7 a 12anos) na cidade de Campos dos Goytacazes/RJ. Foram utilizados como técnica de
coleta dos dados, o levantamento das informações através de formulário de perguntas feitas aos responsáveis,
respeitando-se um agendamento prévio das entrevistas e a verificação dos dados antropométricos das
crianças, realizada com a pesagem, mensuração e observação não-participante nos intervalos das aulas,
acerca do consumo alimentar nas escolas. As escolas analisadas foram escolhidas de acordo com o extrato a
que pertencem, no que diz respeito ao quantitativo total de alunos, tendo sido selecionadas em todas as
regiões da cidade. A pesquisa mostrou que a maior parte (55%) dos sujeitos analisados apresentam-se abaixo
do padrão normal de peso para a idade, apesar de ser grande o número de escolares que praticavam
atividades físicas. 71% deles vivem com a família com uma renda inferior a 3 salários mínimos.Os
responsáveis possuíam em média de 4 a 7 anos de estudo, contribuindo assim para um comprometimento no
quesito educação para seus filhos. A conclusão foi que, a magreza ainda está presente numa proporção
preocupante, principalmente nas classes mais inferiores, mostrando que além dos danos físicos, pode
também influenciar no processo de educação e aprendizagem das crianças, afetando de modo sensível o seu
futuro. Novas estratégias devem ser traçadas, como as opções das multi-misturas que já se fazem presentes
em algumas regiões do país, da mesma forma que mais profissionais sejam inseridos e engajados no combate
a estes problemas que fazem parte da realidade das crianças em idade escolar do país.
Palavras-chave: Enfermagem, Antropometria, prevalência.

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