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Resumo

Este artigo procurou fornecer subsídios para uma tentativa de compreensão de como a religiosidade tem sido pensada pela Psicologia, visto a crescente presença do fenômeno religioso em nosso dias, que vêm ganhando força, apesar dos movimentos de negação dos valores do passado. Num primeiro momento buscou-se mostrar como a religião era vista pelos psicólogos até a primeira metade do séc. XXI, e como passou a ser vista posteriormente. Nesse sentido procurou-se primeiramente desmistificar a relação entre espiritualidade e religiosidade, através da explicação do que vem a ser cada um desses conceitos e a ligação que há entre eles. Na mesma linha de reflexão buscou-se ressaltar a religiosidade e sua contribuição na vivência do sujeito, buscando ressaltar o porquê da religiosidade ser considerada na clínica psicológica. Procurou-se fazer uma explanação das questões implicadas pela religião nas escolhas do sujeito e como essa religiosidade pode ser trabalhada dentro da abordagem fenomenológica-existencial, ressaltando os pontos em que esse trabalho pode se dar e as cautelas que o profissional deve ter ao abordar esse tema com seu cliente. Por fim, o artigo faz uma reflexão sobre a necessidade de revisão da noção de religiosidade presente na Psicologia, buscando mostrar a importância de considerarmos o fenômeno religioso dentro da prática clínica.
Palavras-chave: Religiosidade, Prática Clínica, Psicologia Existencial-Humanista, Fenomenologia

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