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Resumo

A DHEG continua sendo a maior causa de mortalidade materno fetal nos países em desenvolvimento e é responsável por 60% das mortes maternas. Na sua forma pura caracteriza-se pelo aparecimento, em grávidas normotensas, após a vigésima semana de gestação, da tríade sintomática: hipertensão, proteinúria e edema. O objetivo desta pesquisa é considerar a viabilidade da inserção de um protocolo fisioterapêutico por meio da análise dos efeitos hemodinâmicos em gestantes com DHEG submetidas a um programa de cinesioterapia. Realizamos uma série de casos de 17 pacientes, com idade entre 15 e 40 anos. Com o tempo mínimo de 20 semanas e máximo de 42 semanas de gestação. O estudo foi realizado no período de maio de 2008, na maternidade do Hospital Plantadores de Cana na cidade de Campos dos Goytacazes. As pacientes foram submetidas a um protocolo que consistia de 4 exercícios terapêuticos, sendo a pressão arterial monitorada antes, durante e depois do atendimento. Observou-se que não houve diferença estatística na pressão arterial média nas pacientes submetidas aos exercícios terapêuticos. Sendo assim, concluímos que o fisioterapeuta deve ser incluído na equipe obstétrica de alto risco, pois o exercício terapêutico não promove alterações hemodinâmicas significativas, podendo ser uma ferramenta importante de prevenção e tratamento dos principais desconfortos da gestação, dando mais qualidade de vida para as mulheres.
Palavras-chaves: Fisioterapia, hipertensão, gravidez e exercícios.

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