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Resumo

O Acidente Vascular Encefálico é a maior causa de incapacitação em seres humanos adultos, representando
atualmente um grande custo pessoal e social. Empregando modelos experimentais de lesões cerebrais focais,
este projeto tem como objetivo geral avaliar o efeito benéfico de abordagens terapêuticas promissoras no
tratamento do AVE e de outras lesões cerebrais. Em estudos concluídos, tivemos como objetivo principal
avaliar a capacidade de indução de recuperação funcional em testes sensorimotores pelas terapias com
células derivadas de medula óssea e com o flavonoide rutina. Foram utilizados o modelo de isquemia cortical
focal unilateral por termocoagulação dos vasos cortical superficiais, e o modelo da ablação cortical focal
unilateral por sucção, ambos causando lesão de mesma localização e extensão. Nossos resultados mostraram
que as células mononucleares de medula óssea (MNMOs) e as células-tronco mesenquimais (CTMs) foram
capazes de promover recuperação de função sensorimotora em testes de movimentos menos sofisticados, em
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ambos os modelos de lesão. Entretanto, as MNMOs não promoveram aumento da recuperação de
movimentos de destreza, que envolvem treinamento, como agarrar uma pílula de ração. No estudo com o
flavonoide rutina, demonstramos que houve promoção de recuperação sensorimotora após a isquemia, e esta
se correlacionou com uma ação neuroprotetora do flavonoide. Nossos resultados sugerem que tanto as
MNMOs e como a rutina podem ser utilizados como terapias eficazes para o tratamento de lesões cerebrais,
quando administradas na fase aguda da doença. Os estudos precisam ser aprofundados no sentido de ampliar
os conhecimentos sobre os seus respectivos mecanismos celulares e moleculares de ação.

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Como Citar
Rebel, M. G., Giraldi-Guimarães, A., Sampaio, M. de F. dos S., Rodrigues, A. M. G., de Freitas, H. T., da Silva, V. G., Marcilio, F. dos S., Coelho, B. de P., & Martins Soares, M. de A. (2012). ESTUDOS SOBRE ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA O ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) EM MODELO ANIMAL: USO DE CÉLULAS DERIVADAS DE MEDULA ÓSSEA E DE FLAVONOIDES. Biológicas & Saúde, 2(6). https://doi.org/10.25242/8868262012203
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