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Resumo

Alternativas buscando minimizar os problemas ambientais, sendo estas menos agressivas ao homem, têm sido foco de pesquisas realizadas no Laboratório de Química e Biomoléculas (LAQUIBIO)/ISECENSA. Possuidor de uma micoteca com quase dois mil fungos de restinga da região norte fluminense, podendo alguns destes, apresentarem-se promissores na biorremediação de diversos poluentes, como aqueles à base de poliuretano, um dos mais vendidos no mundo, que é descartado em grandes quantidades na natureza. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um meio de cultura para a seleção de fungos da coleção biológica do LAQUIBIO com capacidade de degradação de poliuretano. Para tal, foi preparado um meio de cultura com este polímero e 16 isolados de fungos foram cultivados e avaliados com relação à colonização de fragmentos de poliuretano. Observou-se o crescimento micelial de todos os fungos testados. No entanto, até o momento, apenas um isolado foi capaz de colonizar os fragmentos do polímero. Os resultados são promissores e novos ensaios devem ser conduzidos a fim de se detectar a produção enzimática degradadora de poliuretano por estes fungos.

Palavras-chave

poliuretano biorremediação degradação fúngica.

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Como Citar
Mussi-Dias, V., dos Santos, A. V., Tavares, L. P. de S., Hernández, G. A. F., & Freire, M. das G. M. (2017). DEGRADAÇÃO DE POLIURETANO POR FUNGOS: PERSPECTIVAS PARA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. Biológicas & Saúde, 7(24). https://doi.org/10.25242/886872420171168
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