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Resumo

Serão discutidos nesta revisão, fluxo molecular e iônico das proteínas de transporte em membranas. As proteínas de transporte englobam três categorias: canais, carreadores (transportadores) e bombas. Além disso, são propostos modelos inéditos das três classes de proteínas transportadoras de membrana (Figura 1) e um motor de rotação da V-ATPase (Figura 3). É relatado uma diversidade de proteínas, que auxiliam na manutenção do gradiente iônico, entre as quais a H+-ATPase tem especial destaque. O transporte através de uma membrana biológica é energizado por um sistema de transporte ativo primário, constituídos essencialmente pelas bombas de H+, que nas plantas incluem as H+-ATPases do tipo P e V acopladas à hidrólise de ATP e uma H+-PPase vacuolar. Este transporte de H+ gera um gradiente iônico e um potencial eletroquímico. Muitos outros íons e substratos orgânicos podem, então, ser transportados por uma variedade de proteínas de transporte ativo secundário. É corroborado neste trabalho e por outros grupos de pesquisadores, que nas plantas, em diversas condições fisiológicas e de estresse, o PPi pode assumir o papel do ATP, atuando como doador de energia metabólica da célula, sendo sua  principal função é transportar H+ para o lúmem, criando uma força elétron-motriz que impulsiona o transporte secundário de íons e compostos orgânicos. Portanto, a H+-PPase é funcional na energização dos sistemas de transporte secundários da membrana vacuolar, atuando também no controle da homeostase citoplasmática, em sincronismo com a V-ATPase de tonoplasto e com a H+-ATPase de plasmalema.

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Como Citar
Colodete, C. M. (2013). FLUXO MOLECULAR E IÔNICO DAS PROTEÍNAS DE TRANSPORTE EM MEMBRANAS. Biológicas & Saúde, 3(11). https://doi.org/10.25242/8868311201311
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